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A entrada do parque pela sede em S. Miguel Arcanjo |
Pretendíamos fazer uma trilha e depois conhecer as vinícolas que encontram-se no entorno do parque.
Como estávamos em Araçoiaba da Serra saímos por volta de 7:30hs em um percurso previsto com 60 min. de duração...Isto se não ficássemos parando para fotografar cada ave ou animal que cruzasse a estrada.
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Gavião-carrapateiro degustando uma pequena cobra (não sei se foi ele quem a abateu) |
A partir de S. Miguel as indicações para o parque estão em todo o lugar,é muito difícil errar o caminho.
Ao chegarmos ao parque começaram as surpresas! Primeiro foi pelo número de visitantes.
Em 2013 haviam pouquíssimos visitantes na sede e praticamente ninguém realizando alguma atividade de ecoturismo, desta vez encontramos uma verdadeira fila de veículos na portaria e uma legião de turistas na sede. Haviam pessoas saindo com guias para trilhas, outras conhecendo a sede e a estrutura do receptivo da mesma, muitas pessoas saindo de bikes, e alguns apenas se informando e seguindo pela estrada que corta o parque.
E esta foi a nossa segunda surpresa do dia!!
Quando estivemos lá em 2013 a estrada era de terra e cheia de cascalhos. Não chegamos a percorre-la na época mas pelo pouco que pudemos ver parecia ser bem complicado atravessar o parque.
Desta vez encontramos a mesma PAVIMENTADA, foram usados bloquetes de concreto e as obras se finalizaram em 2015, portanto ainda está bem conservada.
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A estrada em 2013, a poucos metros da sede em S. Miguel Arcanjo |
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A estrada em 2016, a poucos metros da foto anterior |
Descobrimos também que todas as despesas no parque só podem ser pagas em DINHEIRO, não aceitam cartões e nem cheques. Fique esperto e vá preparado caso pretenda contratar algum guia.
É cobrado um ingresso de R$ 12,00 e novamente acho muito justo a cobrança. O receptivo conta com banheiros limpos e água potável gelada, além do atendimento atencioso dos funcionários.
Optamos por não fazer a trilha e conhecer a estrada do parque de carro, parando nas atrações que encontrássemos pelo caminho.
Mas enquanto conversávamos com o atendente fomos interrompidos por um ruidoso bando de Tucanos-de-bico-verde, que acabavam de pousar em uma goiabeira, ao lado de sede. Nem precisei de uma poderosa tele-objetiva para fotografa-los em diversos ângulos.
Seguindo pela estrada a poucas centenas de metros da sede chegamos a Bica d´água e o Rio Taquaral.No local hoje existe um ponto de partida para prática de boiacróss e o serviço é oferecido pela Operadora Muriqui Ecoturismo e além deste serviço oferece diversas outras atividades ligadas ao parque e entorno.
Seguimos pela estrada e constatamos algo que nos desagradou. Não existem pontos para parada de carros, apenas alguns pequenos bolsões com alguns quiosques e muuuiitaaaaa gente nestes.
Pequenas cachoeiras ao longo da estrada e áreas de vegetação magnífica podem ser vistas apenas através das janelas do carro e sempre em movimento pois atrás (sempre) vem gente.
Não achamos apropriado chegar ao final dos 33 km da estrada que corta o parque, pois pretendíamos ainda conhecer as vinícolas e nesta região as chuvas são constantes e inesperadas.
Algumas paradas pelo caminho,uns 15 km percorridos e voltamos para S. Miguel Arcanjo...destino: as vinícolas!