Seis horas da manhã...e a turma já estava fotografando. |
Pica-pau-anão-de-coleira (Picumnus temminckii) |
Cachorros-do-mato |
Beija-flor de fronte violeta em uma das flores de bananeiras. |
Cada um interpreta a cena como quiser |
De volta a Lanchonete para o nosso café da manhã, acatamos a indicação do nosso guia Luciano Breves e partiríamos em direção a Trilha da Figueira, a partir da bifurcação que também dá acesso a Trilha do Salto Morato. Mas cometemos um pequeno erro e combinamos o nosso almoço com o Jurandir para as 12:30 hs aproximadamente. Um erro porque não consideramos o fato de que nós não apenas iriamos percorrer a trilha, mas sim que pararíamos muito para fotografar as aves no caminho.
Perfeitamente camuflados na trilha da Figueira. Ubaldo, Pompeo, Gustavo, Luciano Breves, Danilo e Peterson. |
E também muito bem frequentadas! Pudemos observar, ouvir e fotografar diversas espécies. Destaque especial para o Barranqueiro-de-olho-branco, que após ter posado pacientemente para nossas fotos, nos revelou ainda seu ninho, construído em um barrando sobre um pequeno curso de água, em um local totalmente inacessível para fotos e aproximação, mas que nos permitiu a observação.
Barranqueiro-de-olho-branco (Automolus leucophthalmus) |
No percurso de volta, novos encontros e novas fotos!
Almoço animado com direito a brinde e mais algumas espécies nas árvores ao lado da lanchonete (o local é muito bem frequentado, inclusive no aspecto Ornitológico!)
Um brinde ao GRIFOO e a nossa nova aventura. Da esq: Peterson, Dú Nyari, Gustavo, Pompeo, Danilo, Ubaldo e Luciano Breves. |
Nosso trajeto ilustrado sobre o mapa fornecido pela Reserva. |
Após o almoço e aquele pequeno cochilo para repor as energias, saímos para a trilha da Figueira, só que agora percorrendo o caminho contrário do anterior, ou seja, do ponto a partir da Administração em direção a bifurcação.
A trilha neste ponto começa bem plana, com um caminho bem amplo cercado de mata nos dois lados. Logo a frente é cortado por um pequeno riacho, raso mas largo o suficiente para uma travessia por cordas. Nada complicado, mas já deu aquele gostinho de aventura!
Ubaldo abrindo a fila... |
Danilo na sequencia... |
Peterson humilhando... |
Pompeo dando uma dramatizada... |
E Gustavo "sensualizando"! |
Ficamos uns 40 minutos andando de um lado para outro da estrada e nada! Ninguém conseguiu uma foto que preste. Alguns de nós não aguentaram e literalmente dormiram em pé!
Logo depois foi a vez de um Surucuá que deu uma canseira de uns 30 minutos, mas este pelo menos conseguimos fotografar.
Novamente na trilha, íamos entrando em uma área mais fechada agora, o caminho se estreitava um pouco mas a beleza era constante. Não apenas aves apareciam, como também flores e insetos. Tanta beleza acaba por "inspirar" as pessoas e despertam nelas o seu lado mais "sensível"...
Dá um look na camuflagem nível "Predador" |
Sucesso dos anos 80...Karaokê Kid! |
Juro que a distância, achei que fosse uma Lagarta. Será algum artifício da planta para polinização? |
Paramos novamente para fotografar uma Choquinha-de-peito-pintado, na verdade apenas eu e o Dú paramos. O restante do grupo continuou e logo a frente encontramos outra bifurcação, esta levava para a Figueira (que dá nome a trilha) ou de volta ao ponto de onde havíamos partido pela manhã. Não conseguimos ver para qual sentido haviam seguido e optamos por ir até a Figueira, acompanhados pelo nosso guia Luciano Breves. Só depois descobrimos que eles haviam tomado o outro rumo.
Esta foi a melhor escolha que fizemos nesta viagem! Eu explico...
Uma das minhas metas para esta viagem era conseguir espécies que me proporcionassem a marca de 300 lifers publicados no WikiAves, sendo que até este momento deveria estar próximo desta quantia.
Quando chegamos ao final da trilha e pudemos contemplar a beleza desta árvore centenária, seu tamanho colossal e a quantidade de Vida que abriga, paramos em um pequeno deck que existe alí.Comecei a observar todos os seus detalhes, extasiado com tanta informação, quando subitamente nossa atenção é voltada para um estardalhaço entre a vegetação e algo que pousou bem acima de nossas cabeças, em um alto galho da Figueira.
Um misto de Alegria, Admiração, mas também de Pesar! Um Gavião-miudinho acabara de capturar e tentava abater uma fêmea de Tangará. Foram minutos tensos, enquanto a ave agonizava sob as garras do implacável predador. Mas este é o ciclo da Vida, a Natureza crua e verdadeira.
Gavião-miudinho (Accipiter superciliosus) predando uma fêmea de Tangará |
Terminava desta forma, com chave de Ouro, o nosso segundo dia de viagem!Calculamos ter caminhado mais de 7 quilômetros neste dia. Para o dia seguinte planejamos sair da reserva e seguir até Guaraqueçaba, para tentar fotografar algumas espécies costeiras.
Mas isto fica para o próximo post...
Muito bom Pompeu, estou adorando, parabéns.
ResponderExcluirDú Nyari.