terça-feira, 29 de março de 2011

Florianópolis- Comer, comer e...comer.

Para mim, Florianópolis ou apenas Floripa como muitos preferem, tem tudo para ser um local perfeito para se viver. É a capital do estado, o que lhe garante um ar cosmopolita, alem de ser uma ilha com praias maravilhosas, uma natureza prodigiosa e pessoas bonitas e bem educadas.
Esta foi a quarta vez que visitei a ilha em um período de 20 anos, e é claro que muita coisa mudou entre uma e outra ocasião.
Algumas praias que conheci praticamente selvagens, ou pelo menos com quase nenhuma ocupação nos arredores, hoje encontram-se ligadas por grandes avenidas urbanizadas e com intenso comercio, mas nada que lhes tirem o charme.

Lagoa da Conceição

Na chegada nos hospedamos no Hotel Morro das Pedras, mas achamos as condições do local precárias e no dia seguinte nos transferimos para o Hotel São Sebastião da Praia, este sim muito bom, com excelente relação custo/beneficio.
Como só tínhamos 02 dias na cidade e o famigerado “Vento Sul” resolveu nos seguir desde Garopaba, não tivemos a oportunidade de refazer passeios que já conhecíamos, como descer as dunas de Joaquina  fazendo skibunda (tente entrar em uma duna de areia com um vento implacável) e nem participar do Open ProMaster de Caixote na praia do Campeche.

Restou apenas se submeter a um constante processo de engorda, comendo tudo que encontrávamos de pães doces e afins, nas padarias dos supermercados locais.
Aliás se você não sabia, este pessoal tem um talento nato para panificação (ou seria pâtisserie), pois em qualquer mercadinho de bairro que você entrar a cena será a mesma: muuiiitaaasss opções de pães doces, tortas, cucas, bombas, etc...
Outra coisa que nos chamou a atenção foram os muitos restaurantes, principalmente na orla da Lagoa da Conceição, que ofereciam uma tal de “seqüência de camarões”. Após ficarmos curiosos pedimos aos nossos anfitriões que nos levassem em um bom restaurante para provarmos isto. Fomos apresentados ao Restaurante Tamarutaca (RUA LAURINDO JOSE DE SOUZA, 663), na Barra da Lagoa da Conceição.

Isto é que é legal em se conhecer algum nativo (ou neste caso naturalizado), pois eles nos levam em locais que só quem é da cidade conhece, pois nós com certeza teríamos passado batido e nem veríamos  o local.
Não que seja uma espelunca e tal, mas sim um local muito charmoso, com fachada de madeira estilo colonial, discreto e elegante. A cozinha é conduzida pela proprietária e a qualidade no atendimento foi excepcional.
A seqüência de camarões consiste em uma porção de camarão no bafo, uma de camarão a milanesa, outra de camarão no alho, bolinhos de peixe e caranguejo e um peixe ao molho de camarões. Segundo o atendente, seria suficiente para 03 pessoas, mas graças aos amigos que já conheciam o local, ficamos sabendo que 05 pessoas comeriam bem. Neste caso como estávamos em 07 pessoas, pedimos também um strogonoff de camarões, acompanhado por batatas e arroz e substituímos o bolinho de peixe por mais bolinhos de caranguejo. Posso dizer que todos comeram muito bem.
Outra opção interessante que experimentamos foi a tão manjada pizza de cada dia. Neste caso fomos a Pizzaria Santa Redonda, no Campeche, que surpreendeu pelos sabores e combinações diferenciados ( tinha uma com coração de alcachofra...)e pelo ambiente acolhedor.

Agora...para quem quer uma aventura legal é só tentar fotografar um dos grandes cartões postais da cidade no anoitecer. Estou me referindo a Ponte Hercilio Luz.

  
 
Aventura porque não se tem muita opção de onde estacionar, alem de uma certa preocupação com segurança. Mas ainda assim conseguimos parar no estacionamento de um restaurante localizado junto ao pilar da ponte e fazer algumas fotos.
Neste caso um tripé é necessário, ou você pode apoiar a câmera em um local firme (teto do carro) e usar um disparador de cabo, evitando assim que a câmera trema, pois se deve ajustar a câmera em “B” (bulb) e fazer varias exposições com tempos diferentes.Caso sua câmera não tenha esta opção você deve coloca-la na opção M (Manual) e começar com o maior tempo de obturador permitido, assim como a maior abertura (f) possível, selecione o modo de disparo com timer, apóie a câmera em local firme e dispare. Isto é para evitar que a câmera balance apenas com o peso de seu dedo acionando o botão de disparo.
Faça diversas fotos com diferentes ajustes de tempo e abertura e veja depois qual ficou melhor. Aconselho ainda a não usar um valor de ISO muito alto, evitando o aparecimento de Moire  (aqueles pontinhos coloridos que fazem parecer uma foto de baile de carnaval, cheio de confete), algo como ISO 400 ou 600 deve funcionar.

Só ficaram faltando mesmo fotos das praias e das dunas, mas logo eu volto para lá...



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